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domingo, 31 de março de 2013

“SessãoEntrevista” o ator Pedro Lemos, que estará no remake de “Chiquititas” no SBT





“Sessão” – Para começar, como o Pedro Lemos se definiria?
PL:  Como um cara legal, que procura deixar todo mundo à vontade.

“Sessão” – Sua formação é em publicidade, de onde veio a paixão por atuar?
PL: Sempre quis atuar, mas fiz publicidade pela incerteza natural de quem tem que escolher a profissão aos dezoito anos.

“Sessão”   – Como surgiu o teatro em sua vida?
PL: Um dia, quando já não conseguia mais ir todo dia pro trabalho em agência de publicidade, cruzei na av. Paulista com o ator Eucir de Souza, que é de Guaxupé, minha cidade. E a urgência por mudança era tanta que parei o cara no meio da rua e falei: oi, vc é ator, né? O que eu faço pra ser um bom ator? E desse papo em diante, segui meu rumo.


“Sessão”  – Após comerciais, você emplaca seu primeiro trabalho na TV na novela “Amor e Revolução” do SBT, em 2011. Como surgiu o convite?
PL: Devo minha participação nessa novela a 3 pessoas: Tina Couto, na época, produtora de elenco do SBT, que foi quem me chamou pro teste. Depois ao Reinaldo Boury e ao Tiago Santiago, que gostaram do resultado e me escalaram pra um papel desafiador.



Pedro Lemos viveu ‘Padre Inácio’ na novela “Amor Revolução” do SBT

“Sessão” – Seu papel era de um padre que se envolve com uma mulher e tem um filho. Como foi  quando descobriu que iria interpretar um personagem polêmico?
PL: Eu gostei muito quando vi o perfil do personagem. Senti que tinha uma grande chance de fazer um belo trabalho, pois era algo fora do meu perfil e que, se fosse bem feito, chamaria atenção.

“Sessão” – A novela teve várias cenas de torturas e nudez. Teve alguma dificuldade em algum dos casos? Feriu-se em alguma cena?
PL: Não tive dificuldades, não. Dificuldade foi o primeiro dia de set, com 11 cenas pra gravar, numa novela cheia de feras e com pouca experiência. Depois disso, encarei tudo com muita paixão e entrega. Acho que isso é essencial pro ator.

 “Sessão” – Dentro da dramaturgia, quais são as suas referências?
PL: Luis Alberto de Abreu é um autor dono de um universo muito rico pra mim. Trabalho com uma companhia de teatro, a Fraternal, da qual o Abreu faz parte e me sinto em casa quando estamos trabalhando. Mas, gosto de tanta coisa que nem cabe aqui.

“Sessão” – Após o final de “Amor e Revolução” onde esteve trabalhando?  
PL: Fiz comerciais de TV, viajei com a Fraternal para levar as peças da companhia pelo interior e periferias de São Paulo, co-produzi e ensaiei outra peça de outra companhia da qual faço parte e que deve rolar esse ano ainda.

“Sessão” – Você volta agora à TV em “Chiquititas”, num remake infantil de grande sucesso do SBT dos anos 90 que irá substituir “Carrossel” que está garantindo grande audiência e repercussão para emissora. Como encara essa nova fase?
PL: Encaro como mais um trabalho, claro, mas minha intuição diz que algo de especial acontece enquanto estamos juntos fazendo essa novela acontecer. Mas não penso no resultado, não. De verdade, ainda não entendi o que pode ser esse sucesso. Só sei que é bom demais ir trabalhar todo dia nesse projeto.



Pedro Lemos (Tobias) e Lisandra Parede (Maria Cecília) atuarão juntos em “Chiquititas”

“Sessão” – Pode nos contar um pouco sobre o Tobias?
PL: Vou deixar pra que vocês conheçam o Tobias na novela, ok?


 


Carlos Weigle foi o Tobias na primeira versão de “Chiquititas”

“Sessão” – A pressão por audiência ronda todas as emissoras, substituir o sucesso de “Carrossel” traz alguma cobrança?
PL: Nada mais do que o de sempre: manter o foco e fazer um trabalho bom.

“Sessão” – Paralelo a todo seu trabalho como ator, você tem algum hobby?
PL: Eu sou um “fuçador” de tudo o que envolve música. Toco alguns instrumentos e agora estou produzindo meus sons em casa mesmo, pelo ipad.

“Sessão” – Deixe um recado para os admiradores do seu trabalho.
PL: Agradeço a atenção e carinho que todos sempre têm. Me sinto afortunado porque recebo sempre boa energia de quem acompanha meu trabalho. Mas peço que sempre prefiram o trabalho à pessoa que o realiza. Todo mundo é igualmente especial, cada um fazendo o seu, de forma digna e da melhor maneira que consegue.


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